Roberto Luna, cantor de boleros e do samba-canção ‘Molambo’, morre em São Paulo aos 92 anos

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Roberto Luna (1929 – 2022) deixa discografia concentrada nos anos 1950 e 1960
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♪ Na certidão de nascimento, o nome era Valdemar Farias (1º de dezembro de 1929 – 26 de junho de 2022). Mas foi como Roberto Luna – nome artístico sugerido pelo locutor de rádio Afrânio Rodrigues – que o Brasil conheceu esse cantor nascido em Serraria (PB), cidade da Paraíba, e falecido na manhã de hoje, aos 92 anos, de causas não reveladas pela família do artista ao comunicar a morte de Luna em redes sociais.
O cantor morreu em São Paulo (SP), cidade onde residia no Palacete dos Artistas, espécie de retiro que concentra veteranos que já saíram de cena.
Roberto Luna iniciou a trajetória artística na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para onde se mudou em 1945. Atuou no rádio e foi crooner de boates cariocas no fim da década de 1940.
A carreira fonográfica ganhou impulso há 70 anos com a edição em 1952 do single de 78 rotações em que Luna deu voz ao bolero Por quanto tempo (Marino Pinto e Don Al Bibi) e ao samba-canção Linda (Erasmo Silva e Ruy Rey).
Foi a melodramáticos gêneros musicais – como o bolero, o samba-canção e o tango – que a voz de Roberto Luna ficou primordialmente associada. Entre os anos 1950 e 1960, décadas do apogeu artístico do cantor, Luna lançou singles e álbuns pelas gravadoras Odeon e RGE.
Luna foi o intérprete original do samba-canção Molambo (Jaime Florence e Augusto Meira), gravado em 1955 e instantaneamente alçado ao panteão dos standards do gênero.
Mesmo saindo dos holofotes a partir da década de 1970, Roberto Luna permaneceu em cena, cantando em boates e se apresentando eventualmente até anos antes da pandemia.

Fonte: G1 Entretenimento