Ministério Público do Trabalho investiga casos de assédio eleitoral no Tocantins

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São 11 casos registrados na região norte do país. No Tocantins, um dos investigados é um fazendeiro que ofereceu até o 16º salário para empregados dependendo do resultado das eleições. Fazendeiro ofereceu salários extras para funcionários
Reprodução/TV Anhanguera
Duas denúncias de assédio eleitoral foram registradas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no Tocantins nas eleições de 2022. Em todo país foram 169 registros, sendo 11 na região norte.
O assédio eleitoral é caracterizado quando o empregado é submetido a constrangimento, coação ameaças ou promessas de benefícios para adotar uma determinada postura política durante o período eleitoral.
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Segundo apurado pelo g1 Brasília, um dos casos investigados no Tocantins é do fazendeiro Cyro Toledo, que prometeu o pagamento até de um 16º salário caso o presidente Jair Bolsonaro vencesse as eleições no primeiro turno.
A Justiça chegou a deferir liminar proibindo o empregador de oferecer vantagens ou ameaçar seus empregados. O MPT também pediu a condenação do pecuarista ao pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo.
O g1 Tocantins ainda tenta contato com o fazendeiro.
Na semana passada o Ministério Público do Trabalho emitiu uma nota técnica orientando a atuação dos procuradores diante de denúncias de assédio eleitoral, após os casos se intensificarem em todo país.
A nota informa que o empregador que prática o assédio eleitoral pode ser penalizado tanto na esfera trabalhista como na esfera criminal, com pena de reclusão de até quatro anos.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Fonte: G1 Tocantins