Gilson de Souza, compositor de ‘Poxa’, morre no dia do 78º aniversário

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Popular na década de 1970, cantor paulista também é lembrado pela autoria de ‘Orgulho de um sambista’. ♪ OBITUÁRIO – Em 1973, Gilson de Souza dava expediente como cantor da noite no Jogral, um dos mais importantes bares do circuito cultural da cidade de São Paulo (SP), quando foi ouvido pelo cantor Jair Rodrigues (1939 – 2014). Naquela noite, Gilson cantou Orgulho de um sambista, composição de autoria própria.
Jair se encantou com o samba de Gilson e decidiu gravá-lo. Lançado naquele ano de 1973, o single com Orgulho de um sambista na voz de Jair Rodrigues fez sucesso e projetou o nome de Gilson de Souza. Aliás, Adolfo Cirino de Souza (12 de junho de 1944 – 12 de junho de 2022), como constava na certidão de nascimento expedida em Marília (SP), cidade natal do artista paulista.
Gilson de Souza era o nome artístico do cantor e compositor que morreu no domingo passado, 12 de junho, no dia em que completava 78 anos, de causa não revelada. A morte foi confirmada por amigos do artista e pela gravadora Tapecar em redes sociais.
Foi como Gilson de Souza que o artista alcançou sucesso nacional em 1975, ano em que, contratado pela gravadora Tapecar, gravou o samba autoral Poxa com o toque do grupo carioca Originais do Samba e lançou a música em single e em álbum batizado com o nome desse belo samba que encantou o executivo Manuel Camero, o Manolo, fundador da Tapecar.
No embalo do sucesso de Poxa, Gilson de Souza gravou mais dois álbuns na segunda metade da década de 1970, e alguns outros eventuais discos nos anos 1980 e 1990, sem reeditar o sucesso fenomenal do samba de 1975, regravado desde então por cantores como Elymar Santos e Zeca Pagodinho.

Fonte: G1 Entretenimento