De festa de aniversário a tratamento com fisioterapia: veja a dedicação de donos com cães e gatos adotados

0
100

Conheça histórias de adoção e o trabalho de protetores independentes que cuidam de animais abandonados superando os desafios do dia a dia. Tuco foi adotado pela professora há três anos
Arquivo pessoal
Diante de um mundo repleto de perigos, a adoção faz com que cães e gatos tenham uma chance de conseguir sobreviver. Foi para dar essa chance e muito amor que a professora Eliana Amaral de Oliveira adotou o Tuco, um gatinho que hoje está com três anos. E mesmo depois de sofrer um acidente e perder os movimentos das patas traseiras, ela não desistiu do ‘filho’.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
A professora vou o gatinho em um grupo de mensagens e se encantou pela foto postada por uma ONG que também fazia parte. “Eu disse, ‘nossa, esse gatinho tocou meu coração’. E já me mandaram mensagem dizendo ‘fica com ele’. Pensei muito, decidi e ele foi adotado”, lembrou.
Tuco nasceu em um 12 de junho, Dia dos Namorados. E na data ele sempre ganha uma festa de aniversário.
Mas neste ano eles passaram por provações, juntos.O acidente de Tuco aconteceu no dia 15 de julho, pouco mais de um mês depois da última festa de aniversário. Eliana estava viajando e lembrou que ficou desesperada.
O gato acabou fugindo e se feriu no portão do condomínio onde mora. Passou por cirurgia e atualmente tem que fazer fisioterapia para tentar ter o movimento das ‘perninhas’ novamente, além dos cuidados diários em casa.
“Fiquei desesperada, porque estava em Maceió. Mas minha amiga cuidou de toda a situação. Hoje ele faz tratamento de fisioterapia duas vezes por semana. Ele apresenta um resultado bem melhor porque, a princípio, não acreditava-se que ele ia andar”, disse a tutora.
Mesmo com a deficiência do gatinho e as dificuldades de cuidar dele nessas condições, Eliana não desiste do amigo de quatro patas, que está com ela desde que era um filhote.
Eliana Amaral fez festa de aniversário para Tuco pouco antes dele ficar paraplégico
Arquivo pessoal
“Ele é filho também, ele depende de mim, principalmente agora que ele está debilitado. Minha filha me falou uma coisa que me marcou. Ela disse ‘mãe, ele já fez mais por, você do que você por ele’. E isso realmente é verdade”, contou.
Adoção em feira
Assim como aconteceu com Eliana, adotar um animalzinho transformou a vida da publicitária Andressa Lunna de Jesus. Ela encontrou a Mel através de uma feira organizada por uma organização não governamental (ONG), em um shopping de Palmas. A conexão entre elas fez com que Andressa a levasse para casa.
Mel ainda não tem nem um ano de vida, mas já mudou a vida da publicitária. Inclusive, é até difícil dizer quem foi que salvou quem.
“Ela transformou, trouxe uma alegria que estava faltando em casa. Ela é minha parceirinha, minha companheirinha, minha filha, já que agora sou mãe de pet.
Andressa se apaixonou por Mel assim que a viu em uma feira de adoção
TV Anhanguera/Reprodução
Em busca de um lar
Quando estão sozinhos nas ruas, os animais estão sujeitos e todo tipo de perigo. Os que têm sorte, conseguem ser resgatados por protetores independentes, que os ajudam a conseguir um lar.
Em Palmas, eles atuam como pontes entre os animais abandonados e a possibilidade de um futuro cheio de amor e cuidado. A ideia é que os abrigos sejam lares temporários até a adoção definitiva.
Protetores tiram animais das ruas, mas adoção é que garante um lar
Mas os protetores enfrentam muitos desafios diários para conseguirem dar as condições que levem animalzinho a conseguir uma família.
“É uma grande responsabilidade porque a gente precisa dar os procedimentos veterinários, castrar, vacinar, dar o cuidado necessário para que ele possa ser adotado. A gente já tirou de uma situação de vulnerabilidade, sofrimento da rua, e agora ele merece uma vida feliz e ser bem tratado”, afirmou a protetora Mariana Carla de Almeida, que atua em um abrigo de Palmas.
Em outro abrigo, onde moram cerca de 40 cachorros, os cuidados só são possíveis através de doações e do trabalho duro de voluntários. Uma missão que seria mais leve com mais ajuda.
“A gente sempre tem uma grande necessidade de voluntários, abraçadores, pessoas que vem ajudar na limpeza ou simplesmente abraçar, dar carinho para os animais e além de doadores mensais, porque dinheiro também é fundamental”, explicou a protetora Pity Castilho.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Fonte: G1 Tocantins