Governo russo diz que não tem expectativas de avanço decisivo nas conversas o presidente francês, mas espera que o país proponha maneiras de aliviar as tensões na Europa. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de reunião em Moscou com o presidente da França, Emmanuel Macron, em 7 de fevereiro de 2022
Sputnik/Kremlin via Reuters
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da França, Emmanuel Macron, se reúnem nesta segunda-feira (7) em Moscou para discutir a escalada de tensão na fronteira com a Ucrânia.
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O governo russo afirmou que não tem expectativas de um avanço decisivo nas conversas entre Putin e Macron, mas espera que o francês proponha maneiras de aliviar as tensões na Europa.
O dia será de reuniões entre líderes mundiais para debater o tema. Após a reunião em Moscou, Macron viaja para Kiev, capital da Ucrânia.
Já o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, vai a Washington para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os ministros das Relações Exteriores de Alemanha, República Tcheca, Eslováquia e Áustria também viajarão a Kiev.
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Entenda a escalada de tensão
Os EUA veem a possibilidade de uma nova invasão da Rússia à Ucrânia, mas o governo Putin nega. Em meio à troca de acusações entre as potências mundiais, a Ucrânia tentou no domingo (6) minimizar as previsões americanas de uma possível invasão em grande escala.
A Rússia mobilizou mais de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia, mas diz que está apenas fazendo exercícios militares em seu território e buscando garantias para sua segurança.
O governo russo alega que o leste europeu é sua área de influência e exige que os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) parem de avançar sobre a região (desde o fim da União Soviética, vários países passaram a fazer parte da aliança militar e ou da União Europeia).
Por isso, Putin exige que a Otan não permita a entrada da Ucrânia no bloco — o que os EUA e seus aliados se negam a fazer e consideram inaceitável. Os russos também querem que tropas ocidentais sejam retiradas de países próximos à sua fronteira, como Romênia e Bulgária.
Esta reportagem está em atualização.
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Fonte: G1 Mundo