Imagens mostram marcas de tiros em árvores nas áreas de confrontos entre PMs e criminosos que atacaram Confresa (MT)

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Operação Canguçu conta com mais de 300 policiais e chega ao 29º dia nesta segunda-feira (8). Cinco estados estão envolvidos na força-tarefa. Imagens mostram marcas de tiros que ficaram na vegetação em locais de confronto da Operação Canguçu
Divulgação/PMTO
Fotos da Polícia Militar mostram as árvores na zona rural de Pium que foram atingidas por tiros nos confrontos entre policiais e os criminosos que aterrorizaram Confresa (MT). O grupo com cerca de 20 homens fortemente armados fugiu para o Tocantins após a tentativa de furto a uma empresa de transporte de valores
Até esta segunda-feira (8) foram 15 suspeitos mortos em confrontos e cinco presos.
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Confrontos da Operação Canguçu deixam marcas de tiros na vegetação do local
Divulgação/Polícia Militar
Os suspeitos estão com um verdadeiro arsenal de guerra, incluindo fuzis exclusivos de polícia e armas de longo alcance. Por isso, os confrontos são muito violentos, deixando suspeitos mortos e com tiros que atingem a vegetação local.
A primeira morte foi registrada logo no primeiro dia de operação. No terceiro dia, já com reforços policiais de outros estados, outro confronto foi registrado com mais uma morte. Um vídeo mostra troca de tiros entre policiais e grupo criminoso próximo a uma mata. Nesse dia, quatro suspeitos morreram.
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Árvores ficam com marcas de tiros da Operação Canguçu
Divulgação/PMTO
O grupo está escondido em uma área de mata, nas regiões de Pium, Marianópolis e Caseara. A Polícia estima que pelo menos três suspeitos ainda estão na região. O último confronto com suspeitos mortos foi na área urbana de Marianópolis, no início da madrugada da última terça-feira (2).
Moradores da região estão assustados. Áudios revelam que o barulho de tiros podem ser ouvidos das casas da população. No último dia 30, o grupo rendeu uma família de Marianópolis, em casa, mantida refém por oito horas.
Tiroteio entre grupo criminoso e policiais da Operação Canguçu atingiu vegetação local
Divulgação/PMTO
Operação Canguçu
Nesta segunda-feira (8), a Operação Canguçu chega à quarta semana. As buscas pelos suspeitos no Tocantins começaram no dia 10 de abril, um dia depois de o grupo ter tentado assaltar uma empresa de transporte de valores. Em quase um mês, armas de guerra e milhares de munições foram apreendidas.
A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores.
Imagens de drones termais usados na Operação Canguçu
Reprodução/Polícia Militar
Para auxiliar nas buscas noturnas, já que a área é uma mata fechada, a equipe conta com equipamentos de ponta, como drones termais e binóculo de visão noturna. A tecnologia dos drones permite a identificação de zonas de calor formadas pelo motor dos veículos e a temperatura corporal das pessoas.
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Fonte: G1 Tocantins