Dupla, uma das mais influentes da música sertaneja, homenageou a cantora em um post nas redes sociais. Rainha do rock do Brasil morreu na segunda-feira, aos 75 anos. Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos; relembre carreira
Chitãozinho e Xororó, reconhecida como uma das maiores e mais influentes duplas da história da música sertaneja, fizeram uma homenagem à Rita Lee em um post no perfil oficial dos artistas no Instagram. A “rainha do rock brasileiro” morreu aos 75 anos, na segunda-feira (8), provocando grande comoção e repercussão no Brasil. Ela lutava contra um câncer de pulmão.
Na homenagem, a dupla postou um vídeo de Rita Lee, no qual ela faz uma performance de “Baila Comigo”, um de seus maiores sucessos, e revelou que foi inspirada pela artista na maneira de como fazer shows.
“Talvez poucas pessoas saibam, mas a Rita Lee foi uma grande fonte de inspiração de show para nós. Fomos influenciados por sua sonoridade”, diz o texto da dupla.
Os cantores ainda disseram, na publicação, que a rebeldia de Rita era traduzida em música, talento, arte e agora em um legado eterno. “Hoje queremos deixar nosso abraço e acolhimento a todos os familiares. Obrigado, Rita Lee”, finalizam.
Chitãozinho e Xororó foram responsáveis por um movimento de modernizar a música sertaneja na década de 1980. Uma das mudanças foi justamente a inclusão de guitarras elétricas, elemento afiliado do rock defendido por Rita Lee.
No entanto, a cantora, durante a carreira, foi crítica contundente da música sertaneja em alguns momentos, entrando em pequenos atritos com outros grandes nomes do gênero como Luan Santana e Zezé di Camargo. Defensora dos animais, ela também se manifestou algumas vezes contra a realização de rodeios, evento diretamente ligado ao estilo.
A família da artista divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Rita, a padroeira da liberdade
Uma das maiores e compositoras da história do país, Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.
Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.
Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs.
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Chitãozinho e Xororó, reconhecida como uma das maiores e mais influentes duplas da história da música sertaneja, fizeram uma homenagem à Rita Lee em um post no perfil oficial dos artistas no Instagram. A “rainha do rock brasileiro” morreu aos 75 anos, na segunda-feira (8), provocando grande comoção e repercussão no Brasil. Ela lutava contra um câncer de pulmão.
Na homenagem, a dupla postou um vídeo de Rita Lee, no qual ela faz uma performance de “Baila Comigo”, um de seus maiores sucessos, e revelou que foi inspirada pela artista na maneira de como fazer shows.
“Talvez poucas pessoas saibam, mas a Rita Lee foi uma grande fonte de inspiração de show para nós. Fomos influenciados por sua sonoridade”, diz o texto da dupla.
Os cantores ainda disseram, na publicação, que a rebeldia de Rita era traduzida em música, talento, arte e agora em um legado eterno. “Hoje queremos deixar nosso abraço e acolhimento a todos os familiares. Obrigado, Rita Lee”, finalizam.
Chitãozinho e Xororó foram responsáveis por um movimento de modernizar a música sertaneja na década de 1980. Uma das mudanças foi justamente a inclusão de guitarras elétricas, elemento afiliado do rock defendido por Rita Lee.
No entanto, a cantora, durante a carreira, foi crítica contundente da música sertaneja em alguns momentos, entrando em pequenos atritos com outros grandes nomes do gênero como Luan Santana e Zezé di Camargo. Defensora dos animais, ela também se manifestou algumas vezes contra a realização de rodeios, evento diretamente ligado ao estilo.
A família da artista divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Rita, a padroeira da liberdade
Uma das maiores e compositoras da história do país, Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.
Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.
Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs.
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Fonte: G1 Entretenimento