Catedral Nossa Senhora das Mercês está recebendo os alimentos. Grupo de jovens da cidade também criou página nas redes sociais para ajudar quem precisa. Conheça projetos que fazem o bem e ajudam pessoas carentes em Porto Nacional
Em Porto Nacional, na região central do estado, uma campanha que, a princípio, seria para ajudar a população carente durante as festas de fim de ano, vai ter continuidade e dar apoio a muitas outras famílias. Os responsáveis pela boa ação são membros da Catedral Nossa Senhora das Mercês e outras pessoas da comunidade.
Com tantos doadores que querem ajudar, a entrada da casa paroquial se tornou estoque para os alimentos que não param de chegar. “A Igreja tem esse papel, não só oracional, espiritual, de mística, mas a caridade é a maior ação. A caridade supera todos os pecados, todas as nossas dificuldades e ela é a mais profunda configuração a Cristo”, afirmou o padre Eldinei Carneiro.
Padre Eldinei Carneiro organizando as doações
TV Anhanguera/Reprodução
O autônomo Luiz Ferreira, que frequenta a catedral, é um dos que ajudam a campanha e falou da importância de se ajudar a comunidade. “Por isso que eu sempre procuro para contribuir com alguma coisa, porque eu acredito que é muito importante a contribuição da comunidade, se mobilizar para ajudar alguém que precisa”, disse.
Os voluntários se revezam na organização e distribuição dos itens recebidos. Um deles é o gari Orlando Rodrigues, que explicou como o interessado pode ajudar. “As doações podem ser deixadas na catedral, na secretaria paroquial”, informou. A catedral fica na rua Dr. Francisco Aíres, 273.
Grupo de jovens
Também em Porto Nacional, um grupo de jovens resolveu se mobilizar para ajudar quem precisa. Mas a ideia da associação “Fazer o Bem Sem Olhar a Quem”, surgiu de uma situação inusitada. A princípio, a ideia era fazer um grupo de fofoca, para contar os ‘causos’ da cidade. Mas a consciência pesou e os jovens revolveram ‘fazer o bem’.
“Ao invés de eu abrir uma página para falar mal da vida dos outros, vou abrir algo para fazer o bem. Foi daí que surgiu o nome Fazer o Bem Sem Olhar a Quem, por que a gente não olha quem vai ajudar”, contou Daniel Souza, presidente da associação.
Grupo de jovens também ajuda a comunidade
TV Anhanguera/Reprodução
Por meio de uma página nas redes sociais, eles recebem as demandas e buscam doações de acordo com o que o solicitante precisa.
“Não existe uma ajuda especifica. Cada um tem seu problema pessoal e precisa de ajuda com base nisso. Quem precisa de roupa, ganha roupa, quem precisa de brinquedo, ganha brinquedo. Quem precisa de livro, ganha livro, e assim por diante”, disse o voluntário Guilherme Felipe Pereira.
A ação ajuda as pessoas que estão em algum grau de vulnerabilidade social. Mas a satisfação de dever cumprido é compartilhada por quem ajuda o próximo. “Quando você vai na casa, vê a realidade de uma pessoa e se coloca no lugar dela, que você pode ajudar. E você ver o sorriso daquela pessoa por uma ação pequena, que às vezes a gente nem faz muita coisa, é uma sensação muito boa”, comemorou a voluntária Marilúzia Cardoso.
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Fonte: G1 Tocantins