Criminoso foi cercado entre o povoado Café da Roça e a Fazenda Jan, onde aconteceu a troca de tiros na noite de segunda-feira (8). Cerco completou um mês e é formado por mais de 350 policiais de cinco estados. Corpo está no IML de Palmas
Divulgação/SSP
O corpo do 16º suspeito de integrar grupo que está sendo procurado na região oeste do estado pela Operação Canguçu já foi identificado. Ele é natural do estado de São Paulo. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), mas o nome do criminoso não foi revelado.
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A SSP explicou ainda que ele foi levado para a o Instituto de Medicina Legal (IML) de Palmas, onde passou por exames de necropsia. A família também já foi informada e está providenciando a retirada do corpo do órgão.
Veja a cronologia da Operação Canguçu
O último confronto aconteceu na noite de segunda-feira (8), entre o povoado Café da Roça e a Fazenda Jan, ambos na zona rural de Pium. O suspeito foi encontrado por equipes da Polícia Militar e da Rotam do Tocantins, quando aconteceu a troca de tiros. Nenhum policial se feriu.
Nesta terça-feira (9), a operação completou 30 dias, desde que os criminosos aterrorizaram a cidade em Mato Grosso, no dia 9 de abril e assaltaram uma transportadora de valores. Eles foram surpreendidos pela fumaça e saíram sem levar nada.
Além dos 16 mortos, dois suspeitos foram encontrados no cerco policial na zona rural do Tocantins. Outros três suspeitos de ajudarem no planejamento logístico foram encontrados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO).
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Reprodução/Instagram
Buscas continuam
No dia 10 de abril, os criminosos chegaram ao Tocantins pela região oeste, provavelmente usando barcos e navegando nos rios Araguaia e Javaés. A busca pelos assaltantes é feita por uma força-tarefa de mais de 300 policiais do Tocantins e dos estados do Pará, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Os criminosos estão cercados e sem saída. Eles chegaram a ficar dias escondidos na copa das árvores e têm se alimentando de espigas de milho e sal de ureia, usado na alimentação de gado.
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Reprodução/TV Anhanguera
Os suspeitos ainda estariam usando sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar pegadas por ponde passam. Estratégia que foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.
Mesmo durante a fuga os criminosos têm deixado um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores em Marianópolis do Tocantins.
Dentre os presos estão dois suspeitos localizados pela Polícia Militar na área da operação Canguçu, no Tocantins, e outros três homens que teriam participado do planejamento do crime capturados pela Polícia Civil do Mato Grosso, em Redenção (PA) e Araguaína (TO).
Munições usadas em armamento de uso restrito foram apreendidas durante operação Canguçu
Divulgação/Polícia Civil
A tecnologia tem ajudado no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando. Os policiais têm utilizado binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais para localizar os criminosos.
As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades. Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, inclusive fuzis furtados da PM de São Paulo, milhares de munições, coletes à prova de bala e outros materiais.
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Fonte: G1 Tocantins