Em vídeo, atriz Cissa Guimarães pede Justiça no caso do atropelamento do médico Pedro Caldas

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Julgamento de Iolanda Fregonesi, acusada pelo atropelamento, está marcado para março. A atriz perdeu um filho em circunstâncias semelhantes em 2010. Atriz Cissa Guimarães gravou vídeo falando do caso Pedro Caldas
Divulgação
A atriz e apresentadora Cissa Guimarães gravou um vídeo para pedir Justiça no caso do médico Pedro Caldas, morto após ser atropelado enquanto pedalava em uma marginal da TO-050 em 2017. O júri da motorista acusada do atropelamento, Iolanda Fregonesi, está marcado para março deste ano. Ele é suspeita de embriaguez ao volante e de dirigir sem habilitação, acusações que negou diante da Justiça.
O g1 entrou em contato com o escritório de advocacia que representa Iolanda Fregonesi, mas a atendente informou que ninguém no local poderia se posicionar sobre o caso. Desde que o processo começou, Iolanda Fregonesi nunca falou publicamente sobre as acusações.
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“A motorista estava embriagada, não possuía carteira de motorista e ainda era reincidente. Atropelou um casal alguns anos antes e também alcoolizada, sem documentação e não deu em nada. A família do Pedro tem se movimentado para tentar mobilizar a população de Palmas para não aceitar mais impunidade”, diz Cissa Guimarães.
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A atriz afirmou ainda que é preciso que pessoas que dirigem após beber sejam responsabilizadas pelos atos. Em 2010 ela perdeu o filho, Rafael Mascarenhas, após ele ser atropelado dentro de um túnel interditado no Rio de Janeiro.
“Há quase 12 anos, todos sabem que o luto faz parte da minha vida e nada vai substituir o meu Rafa. Assim como nada vai substituir Pedro Caldas, filho, irmão, marido e pai de três filhos”.
As imagens foram divulgadas pela família de Pedro Caldas nas redes sociais. O processo contra Iolanda Fregonesi ficou meses suspenso por causa da pandemia. A defesa apresentou recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para evitar a realização do júri popular, mas o pedido foi negado.
Médico morreu após ficar quase um mês em coma
Arquivo Pessoal/Divulgação
Na audiência de instrução do caso, ela negou que tivesse bebido e disse que se distraiu com animais que brigavam no banco de trás do carro antes do atropelamento. No dia do acidente, a jovem se recusou a fazer o teste do bafômetro.
O atropelamento foi em novembro de 2017 e o médico passou um mês em coma. Um colega dele, que pedalava no mesmo local, também foi atingido, mas sobreviveu. O julgamento do caso será no dia 14 de março, em Palmas.
Iolanda Costa Fregonesi deve ser julgada em março
Reprodução/TV Anhanguera
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Fonte: G1 Tocantins