Família de jovem internada em UTI faz campanha nas redes sociais para conseguir doação de sangue

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Talyta Dias Barbosa precisou fazer uma cirurgia de emergência e precisa de sangue O negativo. Falta de sengue tem se tornado cada vez mais comum no estado devido à queda no número de doadores. Família faz campanha de doação de sangue para ajudar jovem internada em uma UTI
A jovem Talyta Dias Barbosa precisou fazer uma cirurgia de emergência e está internada em uma UTI de Palmas, precisando de doação de sangue. A família da paciente está fazendo uma campanha nas redes sociais para tentar conseguir doação de sangue tipo ‘O negativo’. Essa situação tem se tornado cada vez mais comum no estado devido à queda no número de doadores.
“É um dos [tipos sanguíneos] que é um pouco mais raro, difícil de encontrar. Então é pedir, fazer essa campanha mesmo. A gente está nas redes sociais, a gente está recorrendo aos amigos do trabalho, à família, em todos os ciclos para que as pessoas possam fazer esse pequeno gesto que pode trazer uma alegria para a nossa família”, disse a Lanay Dias, irmã da Talita.
Veja os endereços e telefones dos hemocentros do Tocantins
A realidade no hemocentro de Palmas tem sido preocupante, com cadeiras vazias e estoque bem abaixo do esperado. Falta sangue para Talyta, falta sangue para várias outras pessoas, pois as geladeiras estão praticamente vazias.
“A nossa preocupação é que a demanda está cada vez mais aumentando, tanto nos hospitais particulares quanto nos hospitais públicos. Por isso é importante sensibilizar a população da importância da doação de sangue”, disse a Roberia Fernandes Lima, responsável pela captação hemocentro Palmas.
Em 2021, até novembro, a Hemorrede recebeu um total de 18.405 candidatos aptos à doação. O número que parece alto, mas fica abaixo do esperado, porque poucos retornam. Para tentar aumentar o estoque a equipe de captação tem ligado diariamente para os doadores cadastrados, convidando para comparecerem ao hemocentro.
A maioria das ligações é sem sucesso.
“A gente tem resultado, mas temos muitos não. Muitos doadores que tiveram Covid, que estão viajando ou estão tomando medicação. Para ter uma noção, hoje de 20 ligações conseguimos agendar três doadores”, disse a responsável.
O administrador Kaio Carneiro é doador há dois anos e aprendeu a importância de doar ao vivenciar de perto a falta que o sangue faz.
“Na época o meu pai fez hemodiálise. Foi uma luta bem ferrenha para conseguir viver mais e essa luta que ele teve nos aproximou, nos fez entender a importância da vida, de ter sangue. Você só sabe a importância que é ter o sangue em estoque no Hemocentro quando você tem um parente precisando ou está precisando”, disse.
Para doar é simples, além da boa vontade é necessário:
Estar em boas condições de saúde,
Ter entre 16 e 69 anos, desde que seja a primeira doação aos 60,
Pesar no mínimo 50 kg,
Estar descansado,
Estar alimentado.
Antes de ir doar é recomendado ligar pra agendar e fazer uma avaliação prévia.
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Fonte: G1 Tocantins